A Caminho do CSQ – Parte IV (Final)
Nossa entrevista foi agendada para o dia 24 de abril de 2007 às 12 hrs, no hotel Crowne Plaza.
Diga-se de passagem, que hotel lindo...que luxo...
(entrada do hotel)
(loby do hotel)
Em função do horário da entrevista, planejamos sair de Brasília na noite anterior, para não sofrermos com algum imprevisto de última hora.
Partimos no dia 23 de abril. O vôo estava marcado para às 20 hrs, e aconteceu o que já esperávamos, o vôo atrasou 01 hora.
Podemos dizer que é um atraso aceitável, mas ambos estávamos cansados pela correria do dia, e é claro pela expectativa do dia seguinte. O Rogério até conseguiu tirar um cochilo, mas eu estava mais acordada do que nunca.
Chegamos ao aeroporto de Congonhas de São Paulo às 22:45 e no hotel às 23:20 hrs. Ficamos hospedados no Hotel San Gabriel.
Na ida até o hotel, o taxista nos informou que neste Hotel, estava acontecendo uma feira de produtos eróticos....é isso mesmo...rsrsrsr...mas na chegada ao hotel não encontramos nada de diferente. Ainda bem!!! Ou não?
Mas estávamos cansados, e fomos descansar.
Dia seguinte, acordamos cedo para sinalizarmos um mapa da Ville de Montréal que o Rogério comprou pela internet. Era mais uma maneira de surpreender o entrevistador M. Daniel Leblanc. Identificamos com etiquetas de várias cores os seguintes itens:
Não querendo ser puxa saco, mas o Rogério foi aplaudido pelo lindo trabalho apresentado. Creio que foi uma das razões favoráveis para o merecimento do CSQ.
Depois do trabalho pronto, quase míope de ficar localizando os itens no mapa, a fome estava grande, dá pra acreditar? Dá sim!!!
Então, saímos do hotel à caça de uma padaria...rsrsrsrs... aliás, no hotel é fornecido um delicioso café a R$ 9,00 por pessoa. Mas o café fora do hotel foi agradável, pois fizemos um ligeiro reconhecimento do Hotel Crowne Plaza e até deu para dar uma relaxada.
Quando voltamos para o hotel já eram 9 horas. Começamos a nos arrumar...rsrsrs...Peraí, mais a entrevista era somente às 12 hrs...pois é...mesmo assim, nos arrumamos e sentamos na cama que nem bonecos de porcelanas para não amarrotar a roupa.
É pessoal, quem passou por isso, sabe descrever estas horas que antecedem a entrevista. É agonia total. Saímos do hotel às 11:30 e chegamos no hotel as 11:35...rsrsrs...é verdade sim, o hotel San Gabriel fica uns 80 metros do Crowne Plaza, por isso a rapidez.
Chegamos na recepção, nos identificamos e subimos para o 15º andar. Já na saída do elevador uma seta indicando o local da entrevista. Aproximando da sala, ouvimos o M. Leblanc entrevistando um jovem rapaz.
Graças a Deus duas cadeiras, pois minhas pernas estavam trêmulas, minhas mãos geladas, meus braços doloridos, precisava de um encosto por alguns momentos. O Rogério, este é uma figura, sempre tranqüilo, tentando me acalmar, eu já estava sem o blaser. O pior é você ouvir outras pessoas sendo entrevistadas, é realmente uma sensação horrível, até porque ele foi recusado pelo entrevistador.
Fomos recebidos às 12:25 hrs pelo M. Leblanc.
Começou se desculpando pelo atraso e mal ele se sentou, seus dedos foram para o lap-top.
O homem digita muito, não sei o que tanto escreve, mas já foi solicitando a documentação.
Ele confere muito bem tudo, é muito detalhista, observa os números e o que está escrito nos documentos. Ele entende perfeitamente o português.
Ele começou a fazer algumas perguntas e respondíamos tudo com muita calma. O Rogério se atrapalhou algumas vezes nas palavras, e eu o corrigia e ajudava em suas colocações.
O que te motivou a ir para Québec?
O Rogério lança então o pequeno projeto, já descrito no post anterior. Ele se assusta com tanta informação pesquisada.
Ensuite, Rogério estende sobre a mesa o ennnooorrrmmmeee mapa.... mais um espanto de M. Leblanc, e com aplauso de felicitations...ele até nos aconselha sobre moradia, trabalho e universidade da região.
Perguntou sobre a pesquisa sobre o mercado de trabalho do Rogério, e pediu para apontar qual empresa que ele se encaixaria e o que poderia oferecer para a mesma. Nesta hora, o Rogério falou de suas certificações no decorrer de seus 15 anos de experiência em TI. Novamente, ele ficou bastante impressionado .
Depois perguntou sobre minha experiência profissional e se tinha também pesquisado alguma coisa. Respondi que sim, e apontei uma empresa em que me identifiquei, e ele até disse conhecer o estabelecimento e que poderia chegar lá e dizer que fui indicada por ELE...amigos, fiquei tão feliz...
Perguntou sobre minha filha, que não foi inclusa no processo, e disse que não eu não terei problemas de colocá-la mais tarde, e que não teríamos que passar por outra entrevista. O que nos deixou aliviados.
Depois ele perguntou sobre o inglês do Rogério. Eles não falaram nem 3 minutos em inglês.
Aí, o Rogério comentou que faria trabalhos voluntários quando chegasse no Québec e ele disse que NÃO, que ele poderia entrar já no mercado, pois a demanda da profissão da área dele é muito grande.
Então ele voltou a teclar no lap-top.... e teclava..... e teclava.... e teclava...
O silêncio dele é que nos deixava aflitos.
E tchan, tchan, tchan, tchan.....
O homem me levanta DE REPENTE, e solta aquele FELICITATIONS, VOUS ÊTES ACCEPTES...
Não queiram imaginar o Oui do Rogério....rsrsrsrs....foi muito engraçado.
E eu acabei entrando no Oui também, e nossos mercis beaucoups até o final da entrevista.
A alegria estava explícita em nossos olhares, e o alívio então nem se fala.
A duração da entrevista foi de 1 hora e 25 minutos.
Quando saímos da sala nos abraçamos muito e nossos olhos se encheram de água.
Nossa que felicidade gostosa!!!!
Foi uma grande vitória, uma vitória conquistada a cada dia.
Realmente não é para qualquer um.. Você precisa estar preparado para uma decisão destas, e dos obstáculos que você ainda enfrentará daqui para frente.
Então, a noite aproveitamos para comemorar, comemorar muito.
Fomos jantar no Famiglia Mancini...que lugar delicioso...que vinho delicioso...
(entrada do restaurante)
(cada cadeira tinha uma homenagem a um artista conhecido)
Viva o Canadá, viva família Manso, viva o C.S.Q...
à bientôt